SHARKS BASKETBALL CLUB
sexta-feira, 11 de julho de 2014
JOGOS REGIONAIS 2014
Itaberá, representado pela equipe de basquetebol SHARKS BASKETBALL CLUB esteve presente nos Jogos Regionais de Sorocaba 2014, enfrentando as equipes das cidades de Tatuí, Itapeva e Cajati. Foram 3 jogos muito difíceis pois as equipes adversárias apresentaram muito mais consistência de jogo, além de jogadores mais altos e experientes. Apesar das derrotas sofridas a equipe itaberaense apresentou melhorias em relação às participações anteriores.
domingo, 3 de novembro de 2013
Promessas brasileiras chamam a atenção de estrangeiros e sonham com NBA. Luís Araújo - iG São Paulo
Aos 18 anos, Lucas
Dias e Bruno Caboclo já se destacaram em eventos internacionais, foram
elogiados por técnico grego e estão no radar de especialistas em Draft.
Eles têm muita coisa em comum. Nascidos em 1995, já
completaram 18 anos, optaram por tentar a sorte no basquete e hoje defendem o
Pinheiros. As semelhanças entre o ala-pivô Lucas Dias, de 2,07m, e o ala Bruno
Caboclo, de 2,02m, não param por aí. Ambos conquistaram destaque internacional
recentemente e aparecem em análises de especialistas como prováveis escolhas de
Draft da NBA no futuro. Não à toa, são considerados duas das principais
promessas da modalidade no Brasil.
Em 2012, Lucas foi eleito o MVP (melhor jogador) da
partida internacional do Jordan Classic, evento que reúne os principais atletas
do planeta com até 18 anos de idade. Neste ano, foi a vez de Bruno conquistar o
mesmo prêmio no Basquete Sem Fronteiras, atividade organizada pela NBA que
reúne jovens do mundo todo. Os feitos os permitem pensar bem alto.
Apesar de pouco terem entrado em quadra pelo Pinheiros
nos dois jogos da Copa Intercontinental, disputada em outubro na cidade de
Barueri (São Paulo), os garotos não passaram despercebidos. Georgios Bartzokas,
técnico do Olympiacos (Grécia), confessou ter ficado impressionado com a dupla.
"No aquecimento, vi dois jovens altos que são
fantásticos. Com o trabalho certo, podem jogar em alto nível", comentou
Bartzokas, minutos após o Olympiacos conquistar o título da competição,
referindo-se aos dois.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Jogo adiado: SHARKS BASKETBALL CLUB ITABERÁ X SOROCABA CLASSIC/C.E. VILA GABRIEL
Tendo em vista a indisponibilidade de transporte a equipe Sorocaba Classic não poderá comparecer ao encontro previsto para o próximo sábado dia 28/09/2013 na cidade de Itaberá frente a equipe local: SHARKS BASKETBALL CLUB DE ITABERÁ, de acordo com as informações passadas pela Liga Desportiva Paulista será marcada a partida para data vindoura, com o que tanto a equipe Sorocaba Classic/C.E. Vila Gabriel como a Liga Desportiva Paulista pedem desculpas pelos possíveis transtornos causados.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
DISMICO COM CHUTADA NA PONTA. por MARCEL DE SOUZA
DISMICO COM CHUTADA NA PONTA
23/09/2013 20:15 h
Marcel de Souza
marcel@databasket.com
Administração
Administração
Não tem jeito, por mais que eu tente
evitar, sou obrigado a comparar o vôlei e sua fabulosa evolução ao que tem
acontecido nos últimos anos no nosso basquete.
Razões familiares e esportivas me
transformaram numa testemunha muito próxima da história quase recente desse
esporte, que foi criado (vejam vocês) a partir de uma câmara de bola de
basquete.
Muitas vezes fiquei numa arquibancada
vazia assistindo aos treinos da seleção feminina de vôlei. Levava todos os
jornais disponíveis da época e os lia duas vezes (classificados inclusive) pra
depois de quatro horas de treino ouvir o técnico dizer:
“Muito bem, agora vamos fazer cinco
sets pra encerrar”
Um martírio, pois não eram esses sets
como hoje, onde a bola caiu é ponto. Tinha rodízio...
Aquelas meninas treinavam tanto, mas
tanto e (no entanto) os resultados não vinham.
No masculino era a mesma coisa e olha
que eles tentaram de tudo, de técnico chinês, japonês, até neolinguística e
nada.
Até que duas coisas aconteceram.
O masculino foi vice-campeão olímpico
e mundial e desencadeou uma série de vitórias que culminaram com o título
olímpico de 92.
Aqui nem dá pra falar muito, o
super-técnico Bebeto (que já jogou vôlei com o Wilt Chamberlain) pegou uma
geração abençoada e lançou as sementes de um novo jogo.
Quero lembrar do feminino, que era
mais minha praia, onde foi decidido (a partir de 88) ser melhor
investir esforços de treinamento numa
levantadora de estatura mais alta do que insistir numa baixinha talentosa.
A razão era simples: quando a
baixinha entrava na rede o ataque adversário vinha todo “por cima” dela e abria
uma vantagem, que comprometia todo o trabalho realizado.
O fato é que mudaram a posição da
Fernanda Venturini de meio para levantadora e eu não preciso lhes contar o fim
dessa história.
Daí, no basquete resolveram fazer a
mesma coisa. Algum cientista de foguete brasileiro lançou a ideia de investir
esforços apenas em jogadores com mais de dois metros de altura. “O basquete é
para grandões”, diziam.
Não fosse o Zé Cláudio, essa ideia
iria vingar e talvez estivéssemos numa barca furada ainda maior, porque não é a
altura que determina o valor esportivo de um basqueteiro, mas sim o binômio
força-velocidade aliado ao treinamento apropriado e ao modo de encarar treinos
e jogos (sobre os quais passarei a discorrer).
Pois bem, acabamos de assistir a um
dos melhores campeonatos dos últimos tempos e a impressão que me fica é que
precisamos de alguma “sacada” (desculpem-me o trocadilho) para reverter a nossa
situação técnica e inseri-la num cenário onde a equipe campeã força o
adversário a arremessar apenas 54 bolas em 40 minutos, a maioria delas forçada
e fora da sincronia da equipe.
Vi nesse europeu de seleções, que
todo mundo joga assim: a preocupação principal é com a defesa e sinceramente
não creio que estejamos preparados (física e emocionalmente) hoje para essa
interpretação do jogo de basquete.
O pessoal até reclama com o juiz, mas
nem o jogador reclamante muito menos sua senhoria parecem ser afetados por essa
reclamação e o jogo segue com a mesma intensidade.
O pessoal “desce o cacete” uns nos
outros principalmente dentro do garrafão e na briga por posições, ninguém quer
partir “pra mão” depois de uma falta mais ríspida, mas continuam a jogar como
se isso fizesse parte do jogo (na verdade, acho que agora faz).
O ataque virou um detalhe, vale
qualquer coisa desde que o time não perca o sincronismo, nem que o jogador
arremesse forçado, pois isso desequilibra a defesa e provoca cesta fácil para o
adversário.
Deu até pra ver o “pepino” do Mical
(anos 80) e a “ponte área” que o Carioquinha fazia primeiro com o Zé Geraldo e
depois com o Oscar e comigo nos anos 70 e 80. O negócio agora é defender até morrer
e definitivamente não estamos preparados pra isso.
Se nós temos que mudar alguma coisa
no nosso jogo (que tecnicamente não fica a dever nadinha pra essa turma) é
justamente essa atitude defensiva e esse gogó de que “qualquer coisinha é falta
em mim” e que “eu nunca faço falta” a que estamos habituados em todos os níveis
de competição no Brasil.
O que vemos por aqui (em jogos e
treinos) é um jogo de poder, onde a competência é mascarada pela complacência,
a hierarquia técnica é deixada de lado em benefício da hierarquia política e
abrimos mão da proficiência técnica para fazermos o que é mais fácil, ou seja,
jogar no grito, no gogó e no “cê sabe com quem tá falando?” de jogadores,
técnicos, juízes e dirigentes do nosso basquete.
Morte ao Rei!
domingo, 22 de setembro de 2013
Não finja que não Viu - de Marcel de Souza
Marcel de Souza
marcel@databasket.com
Administração
Administração
“Não
finja que não viu” estava escrito no estacionamento da academia de Personal traine
do Prof. Alexandre Moreira quando fui conversar com ele para convidá-lo a
participar do projeto do time de basquete de Guarulhos em 1994.
O
Professor me foi apresentado por uma amiga comum, Paulinha Arcuri, porque ela
percebeu que ele e eu éramos parecidos em muitos aspectos e nos colocou em
contato, o qual mantemos até hoje.
Ele
atualmente encontra-se na Austrália fazendo mais um curso de especialização,
mas me recordo da época em que passávamos horas a discutir o futuro do nosso
basquete (quem não fez isso?) e a lhe propor soluções e alternativas, que
jamais foram colocadas em prática numa equipe de tão alto nível quanto a nossa
seleção brasileira.
Pois bem,
cheguei lá pra conversar e vi aquela placa, endereçada a pessoas que insistiam
em estacionar seus carros na área destinada aos alunos que iam treinar com o
Professor e sua esposa.
Percebi a
franqueza da mesma, que já revelava o caráter do meu futuro companheiro de
desventuras basqueteiras, mas que mostrava a nossa falta de disposição em
“colocar pra baixo do tapete” as inconformidades do nosso basquete, as quais
iniciaríamos a combater mostrando os equívocos dos métodos de treinamento da
época e a propor soluções que, ao nosso ver (e que nunca foram aplicadas
naquele nível, insisto) colocariam o basquete brasileiro de volta ao lugar a
que estávamos habituados e ao qual jamais retornou.
Portanto,
não podemos fingir que não vimos a abissal diferença de estilo, intensidade e
interpretação de jogo existente entre o basquete praticado na Copa América 2013
e aquele visto na sua correspondente europeia, que termina nesse domingo.
Se
você já assistiu a pelo menos 100 jogos de basquete de qualquer nível
certamente entenderá que o basquete praticado nas Américas (a exceção dos
Estados Unidos), se comparado ao basquete europeu, não passa de um jogo
periférico, inócuo (infantil, até) praticamente ausente de agonismo e
intensidade competitiva, baseado em passar a bola e fazer um corta-luz na
esperança de isolar dois jogadores para um pick-and-roll que, levado àquela
realidade, será massacrado por uma defesa asfixiante e um ritmo de jogo
totalmente fora de propósito para o nosso nível.
Não vejo
uma seleção que disputou a Copa América, que sobrevivesse ao terceiro quarto de
uma partida contra qualquer uma das classificadas europeias para o próximo
campeonato mundial.
Então,
não finja que não viu a briga dentro do garrafão pelos rebotes e pela posição
ofensiva, nem as defesas que provocavam erros em profusão de ambos os lados,
muito menos os sistemas ofensivos baseados no talento individual dentro
de uma noção clara coletiva ou mesmo a disponibilidade dos jogadores em
entregarem seu ego esportivo em benefício de uma consciência coletiva jamais
vistos (em ninguém) na Copa América.
Aliando
essa realidade à nossa, não adianta comprarmos a vaga, fazermos política para o
tão desejado convite, se não pensarmos que recentemente jogamos um basquete
privo de sucesso, num campeonato onde os melhores classificados não mostraram
preparo algum em comparação ao que estamos vendo na Europa.
O
basquete brasileiro não pode se esquecer do que aconteceu na Venezuela e
continuar a acreditar nos mesmos mitos, nas vitórias de antanho e nas mesmas
atitudes, repetindo com sua teimosia gerencial os equívocos do passado recente.
É preciso
tirar dali lições e mudanças sérias em toda a estrutura do basquete brasileiro,
ainda patriarcal, cartorial e provinciana quando colocada em confronto com a
estrutura técnico administrativa do basquete mundial.
Os
jogadores da nossa seleção não merecem tal tratamento.
Morte ao
Rei!
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